quarta-feira, 31 de agosto de 2016

As saudades

Existem vários tipos de saudades? Quem não sente saudades? Algo natural de se sentir (pois quem é humano sente falta).
Saudades, elas existem daqueles que já partiram deste mundo, dos que partiram apenas do país e até mesmo daqueles que apenas moram um pouco mais longe de nós.
As razões também são variadas podendo ser por laços de familiaridade ou de amizade, sendo sempre causadas pelos sentimentos de longa ou curta duração.
As saudades daqueles que partiram de vez, dos que faleceram e foram para um lugar melhor, não há grande coisa a fazer a não ser recordá-los com todo o carinho e amor que sempre lhes tivemos, esperando sempre que esteja bem melhor do que estavam cá neste nosso mundo.
Já a saudade de quem viajou, tendo como finalidade melhorar a qualidade de vida, resta-nos aguardar os seus regressos para poder atenuar um pouco a dor dos nossos peitos devido a termos os entes queridos afastados de nós.
E por último a saudade daqueles que apenas moram mais longe de nós, mas não num país diferente, restam-nos também os reencontros, mais frequentes do que nos outros dois casos, para poder voltar a estar ao pé dos mais amados podendo senti-los e abraçá-los.
Assim são as saudades que nos atormentam e fazem apertar o peito pela falta dos que mais amamos.

(2016)


domingo, 28 de agosto de 2016

A Eutanásia

Um dos temas mais falados e debatidos. Será que deveria ser permitida ou não? Será de facto um meio viável para dar termino à vida de uma pessoa? Será que devemos mesmo ter direito a pôr fim à vida de alguém?
Questões que pairam no ar e que deixam muitos a pensar. Deveras um assunto muito interessante e que tem muitos prós e contras.
De certo que todos nós seres humanos temos direito à vida e que ninguém tem o direito de tirá-la, porém, defendo que em alguns casos, certas pessoas já não se encontram tendo uma vida, mas sim sendo mantidos vivos como um vegetal, sem poder expressar as suas opiniões, os seus sentimentos e nada do que lhe vá na mente.
Está correto que a eutanásia é algo que tira a vida a alguém e que é algo muito “forte”, devendo ser usado apenas em casos extremos, deveria ser bem ponderado o seu uso (sendo permitido).
Eu defendo que a eutanásia deveria ser aprovada, mas claro sendo apenas usada em ocasiões mesmo necessárias, isto é, por exemplo: nas pessoas que estão em estado vegetativo, dependendo de todas as pessoas em seu redor, de aparelhos e que não conseguem se comunicar através de nenhuma maneira, sem nenhuma esperança da vida, é um sofrimento continuar com a vida sem ter condições para tal. Existem várias tipos de doentes que a eutanásia seria um alivio para a dor que estes têm.
Por mais potente que seja penso que as entidades competentes deveriam de analisar bem os casos em que a eutanásia seria a melhor solução, tanto para o paciente como para a família.

(2016)



quinta-feira, 25 de agosto de 2016

As crianças e a vida de campo

Um dos temas que sempre me suscitou algumas dúvidas. Será que se todas as crianças tivessem experiências de vida de campo não teriam outros valores, outras maneiras de pensar e preservar as coisas, será que não iriam “amadurecer” um pouco mais ao ver como no campo existem trabalhos árduos a fazer para obter rendimento?
Infelizmente a juventude dos nossos dias é quase que inteiramente réplicas do excessivo consumismo dos multimédia, ou seja, réplicas daquilo que invadem os seus cérebros todos os dias (através de jogos, programas televisivos e tudo o que seja “falsificado”). As crianças não sabem dar valor ao que adquirem nem ao trabalho que dá para fazer com que lhes chegue tudo às mãos como que de uma maneira facilitada.
Eu defendo que as crianças deveriam tem temporadas no campo, ou seja, fazerem trabalhos de campo (plantação, apanha de produtos, cuidar deles, tratar de animais e fazer quase que de tudo um pouco do que os “camponeses” fazem). Aí talvez começassem a dar um pouco de mais valor às coisas e também a respeitar mais aqueles que trabalham no campo.
Trabalhar no campo não se trata de fortalecer o físico do corpo, mas também o psicológico.

(2016)

terça-feira, 23 de agosto de 2016

I’m nothing

Às vezes, encontro-me muito em baixo…
O mais baixo possível.
Quase sendo inalcançável.
Aquilo que me é inesquecível,
Que é inexplicável.

Às vezes, tento explicar,
O que me vai na cabeça,
Mas não consigo transparecer…
Por muito que me aborreça.

Eu queria dizer, o que tenho a dizer,
Sem ter medo do que me possa acontecer.
Explodir e tudo fazer
Independentemente do que possa suceder.

(2009)

domingo, 21 de agosto de 2016

Auto-mortegrafia

Às vezes, quando estou sozinha
Perco-me no vazio e no escuro do meu quarto.
É como uma erva daninha.
Que me afecta como um dardo.

Isolo-me, choro e corto-me,
E do que me serve?
De nada, pois a dor é física,
Não tanta como a psicológica,
Mas é algo que o corpo absorve.

Na escuridão, imagino…
Dor, raiva e ódio,
Pois é o que sinto.
Mas nada posso fazer contra isso.
É como uma galinha ter um pinto.

Eu quero morrer!
Não me sai da cabeça,
Uma ideia errada de todo?
Talvez… não apropriada á minha idade,
Mas é algo que existe de realidade.

Não aguento mais,
Chega.
É demasiado para a minha idade.
Não mereço pagar pelos erros dos outros.
Eu sou eu e eles são eles.

Eu quero que me deixem em paz,
É a minha vida!

(2010)


sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Crianças mimadas

Não seria novidade nenhuma dizer que a maioria das crianças da nossa sociedade são mimadas! Que hoje em dia é como se o mundo girasse em torno destas pequenas pessoas!
Vivemos numa geração em que somos manipulados (de certa forma) pelas crianças, pois estas conseguem sempre colocar a situação a favor delas para que saiam sempre beneficiadas.
De todas as maneiras elas dobram-nos de tal forma que fazem com que nos comprometamos para com elas de alguma maneira, fazendo com que depois se não cumprirmos com a nossa palavra nos caiam em cima e julguem!
São tantas as ocasiões em que se aproveitam indo desde motivos escolares, a pessoais, as lidas domésticas e até comportamento.
É impressionante como conseguem sempre nos dar a volta, conseguindo sempre tudo o que querem e fazendo com que façamos as vontades todas para que se mantenham “controlados” e que nos facilitem a vida!
Quem de nós nunca prometeu algo em troca de um bom comportamento, de uma ajuda em casa, de uma boa nota, enfim, em troca de algo?
Ouso-me a dizer que as crianças conseguem controlar-nos, então as que são filhos de pais separados (em maior parte delas, existindo excepções) costumam aproveitar-se da situação a fim de conseguir tudo o que pretende, sendo as desculpas, a falta de carinho, de atenção, tentar compensar a distância, enfim tudo serve de pretexto, conseguindo muitas vezes fazerem birras com finalidade dos pais lhe garantirem dar o que estes sonham ter.
Acho triste os pais deixarem-se manipular de tal forma pelos seus filhos, chegando mesmo a serem como marionetas para eles, dos quais eles obtém tudo aquilo que ambicionam.
À que ter atenção e saber educar as crianças, que nem tudo é como elas querem e que quem manda são os pais independentemente da situação em que se encontram!
Crianças mimadas que fazem birras por tudo e por nada precisam de educação e de perder a manha.

(2016)

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Amor (im)perfeito

Quem é que nunca sonhou com um amor perfeito? Aquele que nunca tem brigas? Que é só amor e harmonia? Lamento informar que isso só nos contos de fadas e mesmo assim de vez enquando existem algumas desavenças entre a princesa e o príncipe.
Na vida qualquer pessoa espera encontrar aquela outra pessoa que a complete, que esteja do seu lado para tudo, para o que der e vier. No entanto, muitas vezes erramos e pensamos desistir de encontrar “a tampa da nossa panela”, “a metade da nossa laranja”, “a farinha do nosso fubá” (expressões brasileiras muito ouvidas e muito “românticas”), o que por sua vez nos deixa em baixo e tristes.
Com o tempo é normal que encontremos alguém com quem nos identifiquemos que nos complete, que nos preencha, mas não confundam com amor perfeito, pois esse não existe. Qualquer relação que exista é normal ter altos e baixos, brigas, amuos, mas também tem o lado bom das brincadeiras, da cumplicidade, do apoio, carinho.
Uma relação tem lugar para tudo, pois é algo a dois, duas pessoas com defeitos e virtudes que se completam e que tentam levar uma vida a dois, descobrindo o que a vida tem de bom e menos bom.
Mesmo contra os obstáculos da nossa jornada, com as pedras que encontramos no nosso caminho, conseguimos perceber se de facto a pessoa que está do nosso lado é realmente aquela que nos completa, porque aí veremos o quanto ela está do nosso lado e o quanto está disposto a passar connosco.
O amor não se trata de ser perfeito, mas sim verdadeiro e puro.

(2016)

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

O dinheiro

Quantos de nós já ouvimos a expressão “o dinheiro não é tudo”? Mais vale ter saúde que dinheiro! O dinheiro não compra a felicidade!
Passamos a vida a ouvir estas expressões e muito mais, mas verdade seja dita, sem o dinheiro não conseguimos fazer grande coisa. Então comecemos, vamos para a escola aprender para nos formarmos para um dia trabalhar, isto porque precisamos ganhar dinheiro, dinheiro este para conseguirmos sermos independentes e podermos comprar as nossas coisas (sim, porque tudo é pago): roupas, sapatos, casa, carro, terreno, viagens, tudo e mais alguma coisa, até mesmo para pagarmos a água que bebemos, o sítio que compramos para morar e até o esgoto da nossa casa.
Vivemos num mundo em que sem o dinheiro não conseguimos nada na nossa vida, dependemos dele para conseguir obter tudo aquilo que nos é fundamental para vivermos, mesmos as necessidades básicas. “Mais vale ter saúde que dinheiro”, mas se estivermos doentes e não tivermos dinheiro não podemos pagar nem quem nos trate nem os medicamentos para nos salvar. “O dinheiro não compra felicidade”, mas ajuda a conquistá-la. Pode ser a comprar uma casa, um carro, móveis para a casa, seja o que for, desde que ajude e facilite a vida a uma pessoa.
As pessoas podem não querer dar importância ao dinheiro, mas infelizmente vivemos num mundo em que o dinheiro comanda tudo e sem ele não conseguimos obter nem alcançar praticamente nada mesmo do necessário para sobreviver. É tudo pago. O mundo é “consumista”!
O dinheiro é sim preciso para tudo e mais nada. Não venham com essas tretas que o dinheiro é indispensável. Tentem passar um dia sem dinheiro fora de casa e depois digam como correu.
Duvido que seja fácil, daí os sem-abrigo passarem pelo que passam!

(2016)

sábado, 13 de agosto de 2016

Os “Pokémons”

Bem, quem será que ainda não ouviu falar deste “bendito” jogo que agora virou a loucura, tanto entre jovens como entre pessoas de todas as idades? 
A sério? Quem diria que viríamos a nos encarar com as pessoas a olharem para o telemóvel em vez de olhar para a natureza que os rodeiam e correndo perigo (por não repararem onde põem os pés)? Indivíduos que chegam a fazerem figuras “impensáveis” e ridículas, tudo para apanhar o dito “animalzinho”, animal este virtual, ou seja, que não existe.
Faz-me confusão! No meu tempo de infância, sim havia os Pokémons, mas eram em cartas, não havia nada de mal em sentarmos com os amigos e jogarmos as cartas, era normal, como qualquer jogo que nos divertia e entretinha sem fazermos figuras tristes nem corrermos riscos.
Eu não sou contra as pessoas que jogam, cada quem tem o direito de jogar e de fazer da sua vida o que bem quiser. Este novo jogo pode ser visto como uma distracção, tal como um jogo deve de ser, mas nunca pondo a sua vida em risco, nem a dos outros e continuando a ter uma vida fora deste mesmo, ou seja, continuando a ser uma pessoa social que aprecia a natureza e os momentos em seu redor.
Querem jogar aos Pokémons virtuais, força, não condeno ninguém por isso, mas por-favor tenham cuidado por onde passam e tenham cuidado quando virem um desses bichos em água ou em algum sítio menos acessível.  Lembrem-se que é apenas um jogo e que alguém está a receber pipas de massa por estarem todos a baixá-lo da Internet e pelas horas que passam a jogá-lo.
Descontraiam e aproveitem a vida, pois ela dura apenas dois dias!

(2016)



quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Os bombeiros

Pessoas que decidem passar as suas vidas a arriscar as próprias para salvar as nossas sem pedir nada em troca. Correm inúmeros riscos sempre que vão trabalhar tudo para o nosso bem e para nossa salvação.
Profissionais que não existem palavras suficientes para descrevê-los nem para agradecer-lhes tudo o que fazem por nós. Por mais que tentemos agradecer fazendo homenagens, ou até mesmo disponibilizando apoios e ajudas mediante o que nos é disponível, jamais conseguiremos algum dia conseguir agradecer nem que seja um quarto do que eles fazem e já fizeram por nós!
É triste (pelo menos no meu ponto de vista) ver políticos, jogadores de futebol, apresentadores de televisão, entre outras profissões, receberem os balúrdios que recebem fazendo os seus trabalhos não passando pelo que um bombeiro passa. Está certo que cada quem recebe o que recebe porque assim o acham justo, mas a meu ver, penso que os bombeiros, passando pelo que passam, arriscando-se como se arriscam, tendo de pagar ainda por certos equipamentos e praticamente tendo de estar disponível como que 24 horas por dia não acho justo receberem a miséria que recebem para tudo o que passam. Não concordo! É revoltante os Heróis da nossa Nação serem tratados e pagos como são! Eles mais do que ninguém mereciam ser devidamente remunerados pelos seus actos de valentia e coragem, bravura pura. Os Heróis de todos nós!
Jamais conseguiremos agradecer a eles de maneira suficiente!
A todos o meu grande obrigada por tudo o que já faziam e pelo que têm feito por estes últimos acontecimentos!

(2016)

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

As limpezas domésticas

Sei que esta publicação pode não se enquadrar com o que costumo escrever, mas senti que precisava compartilhar o que penso a respeito disto (e penso não ser a única pessoa a pensar assim sobre este assunto).
Portanto, quem de nós não necessita de fazer as “lidas domésticas”? Quem de nós não partilha a casa com outras pessoas (sendo familiares ou não)? Quantos de nós temos pessoas em casa que não mexem uma “palha” para contribuir com a limpeza/arrumação do nosso lar?
Penso que este assunto é uma triste realidade que muitas pessoas partilham durante a sua longa caminhada que é a vida.
Faz-me muita confusão, porque é que as pessoas quando usam algo não colocam as coisas de volta a onde tiraram, limpam e arrumam logo? Porquê deixar tudo sujo e desarrumado para as outras pessoas verem o quão desleixados são?
Eu defendo que se todas as pessoas limpassem e arrumassem o que usam seria metade do caminho andado para que a casa se mantivesse limpa e arrumado, muito mais agradável a qualquer visita que chegue a casa. Não acho justo “ao fim e ao cabo” acabar por ser apenas uma pessoa feita “escrava” a limpar e arrumar tudo de todos em casa, acaba por ser a boa vida para os que andam a fazer o que querem para depois os “mordomos” limparem as suas sujeiras. Por que as pessoas fazem-se de tão limpinhas e arrumadas para os desconhecidos sendo altos “porcos” em casa? Será que não sabem o significado das palavras arrumação, limpeza e responsabilidade (sim, porque limpar a casa também é uma responsabilidade “básica”).

Penso não ser a única pessoa a pensar assim e desculpem lá, mas tinha de falar sobre este tema.

(2016)

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Os padrões de beleza

Hoje em dia, infelizmente, a nossa sociedade deixou-se influenciar pela definição de beleza através do que os multimédia nos “vendem” e nos transmitem, ou seja, criando padrões de beleza quase que completamente fora do que seria normal e possivelmente concretizável.
As modas, as propagandas, tudo em nosso redor mostra-nos um conceito de beleza estranho, pois o estabelecem usando modelos e actrizes magríssimas, esqueléticas, super maquiadas, algo fora do comum, quase que algo bizarro. Desde que nascemos, crescemos vendo o significado de belo ser magro, esquelético, sem nenhuma imperfeição, ou seja, vendem-nos imagens do irreal, pois não existe ninguém que seja completamente perfeito, sem nenhuma mancha, sem nenhuma “falha”.
Porque será que para a sociedade em geral, quando vê uma pessoa mais fofinha (não sendo obesa ou mesmo sendo) olha de lado discriminando? Porque cresceram ouvindo que o belo é o magro. Atrevo-me mesmo a dizer que a maior parte dos gordinhos são bem bonitos e muito mais esbeltos que as modelos que usam (que passam fome que nem loucas para ficarem assim). É triste vermos que no nosso mundo, na maior parte das lojas a que nos deslocamos, a maior parte das roupas mais bonitas só têm tamanhos pequenos, sendo assim a escolha para as pessoas gordinhas bem limitada, não tendo a variedade que os tamanhos pequenos têm.
Não acho justo, pois se existem estilistas que desenham roupas para pessoas “plus size”, porque não olhar para elas da mesma maneira que olhamos para os mais magros? Porque esta distinção tonta por causa de tamanhos? Porque não temos todos os mesmo direitos de escolha nas lojas?
O bonito é ver as pessoas felizes vistam-se como quiserem, desde que respeitem o meio onde se encontram. Respeitem a igualdade, não distinguindo magros, gordinhos, baixos, altos e todos os tipos de diferença.

(2016)

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Encruzilhada

Quantas vezes desejei tudo ter!
Mas para quê se nada me dá prazer?
Se nada do que temos é desejado,
E acaba por ser já tudo esperado.

É bom quando somos tomados de surpresa
Por algo que não era planejado.
Sermos alvos, como uma inocente presa
Que pelo seu predador é caçado.

Qual a sensação de quando damos por nós perdidos.
Perdidos num tsunami de bons acontecimentos?
Com aquela sensação de não querer sair
Para sobre os maus momentos voltar a cair!

Ambicionar sempre o melhor, dos nossos pensamentos,
Embora muitas vezes só passemos por tormentos.
Tudo por serem tão complicados
E muitas vezes por nós não passarem de irrealizados!

Era tão bom poder ter os nossos desejos concretizados!
Poder ter uma boa disposição a 150 por cento completa,
Por saber que foram idealizados
E por ter a vida, no momento, repleta!

(2011)