segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Dia em que bate saudades de casa

Boas minha gente. Hoje escrevo sobre aquelas saudades massacrantes que nos atacam (a nós emigrantes que estamos longe das nossas famílias) quando menos precisamos.
Quem é que estando numa situaçao destas diz-se ser forte o suficiente para dizer não sentir um pouco de saudades dos seus mais amados?
Pois é minha gente, sei que muito falo neste assunto que são as saudades daqueles que estão longe de nós, porém é algo que de facto me afecta e muito desde que vim para longe da minha família (sendo obrigada pelo rico estado do meu país natal).
Quem é que estando longe (e que goste da sua família) não sente aquele aperto no peito por saber que não pode estar junto daqueles que mais ama? Que sendo visitado/a pelas lembranças de costumes/tradições da sua família não sente aquele aperto no peito por saber que irá levar algum tempo a poder ter um pouco disso de volta? Por vezes podem ser coisas bem pequenas e banais que antes nunca fariam sentido algum para nós, mas que no momento em que nos encontramos privados destes tornam-se autenticas relíquias das quais só queremos o modo repetição.
São pequenos momentos que nos fazem pensar em que  não demos o devido valor a quando os tinhamos e e vimos que só depois de os perder a falta que nos fazem e quanto nos preenchiam.
Conversas e expressões, tradições nas alturas mais festivas do ano, os aniversários, enfim, ou apenas a convivência em família, tudo toma um valor sentimental tão grande e poderoso capaz de pôr-nos a chorar baba e ranho.
Quanto aos outros emigrantes eu não sei, porém, quanto a mim, eu sei e sei o quanto sofro e me custa quando bate as saudades loucas de casa. Custa tanto que por muitas vezes me fazem derramar lágrimas e lágrimas sem parar acompanhadas pelo aperto no peito.
Sim sinto saudades de casa e dos que nela vivem e penso ser normal todos os emigrantes assim sentirem. O que acha?


18.Dezembro.2017


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Vida própria

Boas minha gente. Antes demais gostaria de pedir desculpa por não ter publicado na semana que se passou, porém não o fiz devido a assuntos pessoais. Hoje irei escrever-vos sobre aqueles que pensam serem os únicos a terem vida, ou seja, que todos os outros que os rodeiam nao têm vida própria, não tem problemas, nao têm nada mais para fazer...
Quem é que não conhece alguém que é assim? Que pensa ser o único a ter problemas, o único a ter vida, a ter contas para pagar, a ter responsabilidades?
Ora aí está, penso que todos nós conhecemos alguém assim que pensa ter todos os problemas do mundo, porém não é verdade! Todas as pessoas deveriam ter a consciência que todos neste mundo temos as nossas vidas, as nossas coisas para fazer, embora não compartilhemos tudo também temos uma vida.
De facto existem pessoas que têm vidas mais atarefadas e mais complicadas do que outras, porém todos nós temos uma vida própria com as nossas próprias coisas para serem feitas.
Neste mundo normal que todos nós gostemos de ter ajuda para resolver alguns dos entraves que nos vão aparecendo, porém devemos sempre de ter em conta que nem todos têm de estar sempre disponíveis para ajudar! São coisas das vidas, pois nem todos se ajudam, nem todos têm sempre disponibilidade para ajudar a toda a hora.
De vez enquando é necessário se colocar na pele do outro e tentar pensar pela cabeça de outra maneira também, pensando se iriamos poder ajudar também ou se teriamos as nossas próprias vidas!
O mundo tem de todo o tipo de pessoas, porém todas elas deveriam sair dos seus mundos e tentar ver as coisas pelos mundos dos outros...
Cada quem tem a sua vida e só ajuda quem quer e pode!

11.Dezembro.2017