Quantas vezes já ouvimos falar da emigração? De todas as pessoas que abandonam os seus países, as suas famílias, as suas rotinas à procura de melhores condições de vida, coisa que a sua própria terra não proporciona!
Infelizmente é muito triste mas é a realidade! As pessoas terem de abandonar as suas raízes, esperando ter alguma sorte de conseguir um trabalho razoável, que lhe permita receber o suficiente para se aguentarem por lá e para ainda conseguirem poupar algum dinheiro, pensando sempre em um dia regressar ao seu país de origem com uma quantia que lhe permita proporcionar aquilo que não conseguia antes de viajar da terra.
Quantos estudantes acabando os seus estudos vêem-se obrigados a procurar trabalho em locais distantes, onde sejam pagos segundo as suas qualificações? Famílias que têm de pôr os seus filhos a estudarem em escolas estrangeiras, longe dos amigos que já tinham?
Outra triste realidade são ainda as deportações feitas nos casos clandestinos (a solução de último recurso para aqueles que não conseguem entrar em outros países de forma legal) que tentam a sua sorte a todo o custo podendo até por em risco a sua vida.
Em suma, muitas pessoas recorrem à emigração não por capricho mas sim por necessidade (extrema ou não), falta de condições básicas (às vezes) para sobreviverem. Os países deveriam fazer algo para mudar isso. Nós enquanto cidadãos pagamos os impostos, fazendo as nossas obrigações para com o estado, o mínimo que este deveria fazer era assegurar as condições necessárias para que os seus habitantes não fossem obrigados a emigrarem em busca de melhor vida fora do seu país de origem.
(2016)
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