quinta-feira, 23 de junho de 2016

Os divórcios

Uma triste realidade do nosso dia-a-dia são os divórcios. Não sou contra eles, pois não é nada saudável manter um casamento de mentira apenas pelas aparências, sendo em si apenas uma "fotografia" para vender à sociedade.
Concordo com que procurem alguém que os faça felizes de verdade, porém as crianças é que dão que pensar.
Há crianças das quais conseguem lidar bem com a separação, aproveitando mesmo esse facto de conseguirem obter tudo o que querem de ambas as partes usando como pretexto o facto de não viverem com os dois pais juntos. Mesmo assim há crianças que conseguem ser queridas pelos dois pais, mesmo que separados, têm carinho e atenção de ambas as famílias. Infelizmente existem crianças que não usufruem dessa mesma sorte e passam a ser como um mero fardo para os pais, sendo como uma bola de ping-pong, empurrada sempre de um pai para a mãe e vice-versa, esquecendo eles que os seus filhos têm sentimentos e que se sentem abandonados e com falta de carinho e atenção o que faz com que cometam loucuras e decisões menos correctas por não terem quem olhe por eles.
Eu penso que quando se tem um filho, este passa a ser a nossa prioridade número um, ou seja, fica à frente de todos os nossos planos, alguém que precisa de nós não só financeiramente mas também com o carinho, apoio, atenção.
Os filhos não pedem para nascer, mas quando nascem devem de ter toda a nossa atenção, amor e carinho pois se os pais não a derem irão procurar em outra pessoa para lhes dar, o problema é que se não for alguém da família pode causar problemas bem graves.
Por favor, pais que estão divorciados, não digo para deixarem de pensar e de tratar das vossas vidas, mas não esqueçam os vossos filhos, eles precisam de vocês!!!

(2016)

2 comentários:

  1. Falo como filha de um casal divorciado e acho que foi a melhor coisa que nos aconteceu, o meu pai não quer saber de nós mas a minha mãe faz de tudo para que não falte o essencial aos seus filhos, o que eu acho muito bem. E acho que quando um casal decide divorciar-se não tem de pensar nos filhos mas em si próprios, porque se tiverem sempre a pensar nos filhos não são capazes de se divorciar e a situação piora.
    Depois de divorciados devem sim pensar nos filhos e ajudá-los a ultrapassar essa fase menos boa, demonstrando sempre amor por eles.

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    1. Concordo contigo Catarina, o que defendo é que devem de pensar nos filhos, de não esquecê-los devido a pertencerem a uma relação acabada, pois estes querendo ou não fazem parte deles para o resto da vida e isso não muda. Ninguém pediu para nascer, mas já que vieram à luz do dia que não os tratem com indiferença. Beijos **

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