quarta-feira, 8 de junho de 2016

O desemprego

Hoje dei-me por mim a pensar no que escrever e lembrei-me da triste realidade da nossa sociedade, o DESEMPREGO (que também me atinge).
Dou por mim a pensar, com tantas pessoas neste planeta, tantas empresas, tantas funções a serem desempenhadas como é possível existir tantas pessoas no desemprego. Uma empresa indo procurar pessoas para empregar aos centros de emprego é como ir ao mercado, pois têm tanta diversidade (idade, estudos, aparência, entre outros), tudo à escolha deles.
Se não fomos para a universidade, não temos estudos, se concluímos uma licenciatura ou um mestrado, temos demasiados estudos. Já na idade, se somos muito novos, não temos experiência, se já temos de 35 para cima, entramos numa fase precária em que já somos vistos como velhos para trabalhar.
No que diz respeito á aparência, somos muito magros, parecemos doentes, se somos gordinhos, somos obesos incapazes de trabalhar, seja no atendimento ao público ou mesmo para trabalhos mais simples (não à visibilidade das pessoas). A altura também conta, não sendo indispensável a nossa postura, a nossa maneira de vestir e até mesmo como falamos.
Sejamos realistas, está certo que cada vez mais as máquinas estão tirando o lugar á mão-de-obra, mas também é de salientar que a pouquíssima oferta de trabalho que temos é uma vergonha, pois selecionam as pessoas por tudo não sendo capazes de dar uma oportunidade de experiência aos mais novos, tornando impossível virem a ter algum dia experiência.
É triste vermos as pessoas terem de se deslocar da sua terra para outras á procura de trabalho, para receber às vezes ordenados baixíssimos.
Como querem que “apostemos” na natalidade se não existem condições para comprar uma casa, para ter um trabalho seguro, para sobreviver com condições mínimas sem emigrarmos?
É por preferirem o que não temos no nosso país que estamos como estamos, com um índice muitíssimo alto de desemprego que tende a piorar cada vez mais e ainda vem dizer que é possível mudar? Como? Podem dizer-nos?

Valerá a pena estudarmos anos a fio para depois não termos emprego ou virmos a trabalhar em algo para o qual não somos qualificados?

Esta é a nossa triste realidade, REVOLTANTE!


(2016)

2 comentários:

  1. Ora muito bem, concordo com tudo o que disseste mas também é falta de dizer que muita gente não procura, senta o rabo em casa à espera que apareça, e também que muita gente não se informa, por exemplo dos programas de estágios e assim, que realmente de quase nada servem a não ser para ganhar experiência e o pão de cada dia. Falta dizer também que muitos tem medo de se arriscar e fazer próprio negócio ou até mesmo de saírem deste país que nada lhes dá para terem um futuro melhor.
    Verdade que o país não está bem, verdade que as empresas também não se decidem no que querem, ou experiência ou novo sangue na empresa, mas também é verdade que as pessoas muitas vezes não lutam e desistem à primeira tempestade.
    Também passei pela situação de desemprego, neste momento estou a estagiar (e não é nada de especial e dá mais dores de cabeça do que outra coisa, mas dá experiência e o meu ganha pão), daqui a 1 mês e meio volto ao desemprego mas não cruzo nem baixo os meus braços! Lutar sempre!
    Beijinhos*

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    1. Infelizmente esta é a triste realidade do nosso país... Os jovens de hoje procuram um emprego e não um trabalho, isso também influência as entidades empregadoras. Mas enfim como dizes quem quer não desiste e sempre persiste. Desistir nunca. Besitos **

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