Ser tia não se trata apenas de mais uma categoria
familiar, mas sim de mais uma responsabilidade. Está certo que existe tias que
são apenas um membro familiar, que não fazem nada demais para se descarem,
porém, existem aquelas que marcam a diferença.
Aquela tia que faz parte da vida dos seus
sobrinhos, do seu crescimento. Acompanha eles desde que nascem, às suas
primeiras: etapas de vida, aventuras, brigas, conquistas, aprendizagens, a
tudo.
Uma tia dedicada é aquela que além de tia é
companheira, amiga, confidente, uma segunda mãe. É poder fazer de tudo por
aquela pequena pessoa que nos cativa e fascina tanto, que mesmo fazendo tudo
errado e que nos deixa de cabelos em pé, não nos permite ficar zangadas devido
ao imenso amor inexplicável que temos por eles.
Ver que somos capazes de fazer de tudo para defendê-los
e protegê-los como leoas mesmo como um filho nosso, apesar de não sê-lo. É como
um pedacinho de nós. Vê-los sorrir, dar um abraço, ou o simples facto de
estarem felizes, é como a lotaria para nós.
Enquanto se os vemos tristes ou mal, fazemos de
tudo para deixá-los bem a todo o custo, mesmo que isso signifique fazermos
figuras tristes.
Ser tia é mais que trocar fraldas, aturar birras e
ficar com os sobrinhos aquando da indisponibilidade dos pais, ser tia é ser
como uma segunda mãe que está presente na vida daquela pequena pessoa que
inicia a sua vida neste nosso mundo, é saber educar, ajudar, apoiar, brincar,
saber tudo.
Ser tia é amar os nossos sobrinhos mais que tudo e
tê-los como nossos filhos emprestados. São como o nosso mundo de ternura e
paixão, de aventura e diversão. É o amar alguém sem excepção.
(2016)
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