A questionar
o porquê de vários acontecimentos?
E as
respostas não passam de coisas tontas,
Para os
nossos atrevimentos.
Aquela
incerteza
Que na nossa
cabeça vagueia,
E que por
(ter) tanta insistência
Causa uma
grande cefaleia.
As dúvidas
que se formam
E as
certezas que se vão.
Os
acontecimentos que se apagam
Deixando-nos
no chão.
Aquele tempo
em que se julga ser superior…
Em que se
pensa tudo saber.
Faz questão
de fazer com que tudo fique pior…
De tudo o
que sabia esquecer.
Os
acontecimentos sucedem-se
E a memória
guarda-os.
Mas com o
tempo esquecem-se
E a memória
apaga-os.
De nada
serve a ousadia
Nem o
atrevimento
De
questionar o nosso dia-a-dia
E qual o seu
fundamento.
(2010)
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