domingo, 13 de março de 2016

Porquê?

Quantas vezes nos damos de conta
A questionar o porquê de vários acontecimentos?
E as respostas não passam de coisas tontas,
Para os nossos atrevimentos.

Aquela incerteza
Que na nossa cabeça vagueia,
E que por (ter) tanta insistência
Causa uma grande cefaleia.

As dúvidas que se formam
E as certezas que se vão.
Os acontecimentos que se apagam
Deixando-nos no chão.

Aquele tempo em que se julga ser superior…
Em que se pensa tudo saber.
Faz questão de fazer com que tudo fique pior…
De tudo o que sabia esquecer.

Os acontecimentos sucedem-se
E a memória guarda-os.
Mas com o tempo esquecem-se
E a memória apaga-os.

De nada serve a ousadia
Nem o atrevimento
De questionar o nosso dia-a-dia

E qual o seu fundamento.

(2010)

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