O que podemos dizer sobre a sociedade de hoje em dia?
Podemos dizer que é dependente das tecnologias, das bebidas, das
drogas, enfim de tudo um pouco, até do próprio trabalho.
Como poderá isto ser possível? Com tantas variedades de distrações,
porquê recorrer às que são mais acessíveis? Porque não recorrer ao que é mais
saudável, mais social?
Já sabemos que as pessoas são escravas do tempo, do trabalho, tendo
assim pouco tempo para desfrutarem das coisas boas que este planeta tem e oferece.
Existem mesmo pessoas viciadas no trabalho, passam tanto tempo neste, que
deixam de saber viver as suas folgas quando têm liberdade. Tornam-se pessoas
doentes, que devido à sua dependência deixam de ter amigos e uma vida
“interessante”.
Outras dependências da nossa população são as bebidas alcoólicas, as
drogas e o tabaco, tudo isto porque ajuda a vermos o mundo de outra maneira,
mais alegre, esquecendo-nos dos “setresses” do nosso quotidiano. Mesmo
proporcionando a famosa “ressaca”, as pessoas não deixam de parte essas
dependências devido ao bem-estar oferecido pelas alucinações das drogas e
nomeadamente do álcool quando se trata de bebidas espirituosas.
Por sua vez, as tecnologias: as redes sociais, os jogos, os vídeos, os
televisores, os tabletes, os telemóveis, entre outros. Tudo o que proporciona
comunicação com os outros. Aquando de um “tempinho livre”, seja no trabalho ou
em outra situação qualquer, pessoas refugiam-se nas tecnologias mais próximas,
em vez de investirem num café com amigos, num passeio pelo parque, numa saída,
em algo que envolva contacto e interação com o outro.
A sociedade acomodou-se “ao mais fácil”, “ao que dá menos trabalho”.
Porquê se deslocar para ir ter com um amigo se posso falar com ele por
telemóvel? Para quê “se dar ao trabalho”? São estas as desculpas das pessoas
para se “fecharem” e deixarem acabar as relações de aproximação para com as
pessoas.
Se não fizermos nada para acabar com este sedentarismo iremos
tornarmo-nos numa sociedade individual, pobre de espírito, sem aproveitar o que
este mundo tem para nos oferecer.
SIGA acabar com estes vícios pouco saudáveis e tornarmo-nos mais
fortes e saudáveis, unidos e independentes.
(2016)
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