quinta-feira, 10 de março de 2016

A sociedade de hoje

O que podemos dizer sobre a sociedade de hoje em dia?
Podemos dizer que é dependente das tecnologias, das bebidas, das drogas, enfim de tudo um pouco, até do próprio trabalho.
Como poderá isto ser possível? Com tantas variedades de distrações, porquê recorrer às que são mais acessíveis? Porque não recorrer ao que é mais saudável, mais social?
Já sabemos que as pessoas são escravas do tempo, do trabalho, tendo assim pouco tempo para desfrutarem das coisas boas que este planeta tem e oferece. Existem mesmo pessoas viciadas no trabalho, passam tanto tempo neste, que deixam de saber viver as suas folgas quando têm liberdade. Tornam-se pessoas doentes, que devido à sua dependência deixam de ter amigos e uma vida “interessante”.
Outras dependências da nossa população são as bebidas alcoólicas, as drogas e o tabaco, tudo isto porque ajuda a vermos o mundo de outra maneira, mais alegre, esquecendo-nos dos “setresses” do nosso quotidiano. Mesmo proporcionando a famosa “ressaca”, as pessoas não deixam de parte essas dependências devido ao bem-estar oferecido pelas alucinações das drogas e nomeadamente do álcool quando se trata de bebidas espirituosas.
Por sua vez, as tecnologias: as redes sociais, os jogos, os vídeos, os televisores, os tabletes, os telemóveis, entre outros. Tudo o que proporciona comunicação com os outros. Aquando de um “tempinho livre”, seja no trabalho ou em outra situação qualquer, pessoas refugiam-se nas tecnologias mais próximas, em vez de investirem num café com amigos, num passeio pelo parque, numa saída, em algo que envolva contacto e interação com o outro.
A sociedade acomodou-se “ao mais fácil”, “ao que dá menos trabalho”. Porquê se deslocar para ir ter com um amigo se posso falar com ele por telemóvel? Para quê “se dar ao trabalho”? São estas as desculpas das pessoas para se “fecharem” e deixarem acabar as relações de aproximação para com as pessoas.
Se não fizermos nada para acabar com este sedentarismo iremos tornarmo-nos numa sociedade individual, pobre de espírito, sem aproveitar o que este mundo tem para nos oferecer.


SIGA acabar com estes vícios pouco saudáveis e tornarmo-nos mais fortes e saudáveis, unidos e independentes.

(2016)

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