quinta-feira, 19 de maio de 2016

Danos

Às vezes nem tudo corre como se espera,
O que acaba por derrotar-nos,
E por fazer com que nos isolemos.
As coisas que fazem com que nos arrependamos.
As peripécias da vida que querem ensinar-nos…
Que acabam por se tornar numa esfera.

As suas repetições sucessivas,
Que acabam por ser possessivas,
Do nosso ser,
E do nosso parecer.

Elas iludem-nos e magoam.
Causam feridas,
Que originam muitas loucuras…
Nunca sendo as preferidas,
E que com vidas acabam.

Acabam com anos de convívio,
E de promessas infindáveis.
Sendo do fim, o princípio,

De danos incalculáveis.

(2009)

Nenhum comentário:

Postar um comentário