Boas minha gente. Hoje
escrevo sobre as memórias, sim, aquelas que nos atormentam fazendo-nos felizes
ou tristes, reavivando na nossa mente os momentos já passados!
Todos nós temos
memórias, recordações daqueles momentos que nos marcaram e não só!
Momentos bons, dos
quais fazemos questão de recordá-los e momentos menos bons, dos quais por mais
que tentemos não os conseguimos esquecer.
Pois então quando se
viaja para longe da nossa família aí que a saudade aperta e trás todas as
recordações à nossa mente fazendo escorregar por vezes alguma lágrima pelo
rosto a baixo.
Eu por exemplo,
encontro-me longe da minha família, dos quais me acompanharam vida fora e longe
daqueles que eu vi nascer e crescer (podendo participar das suas jornadas da
vida). Antes eu pensava que a saudade sentida deveria de ser uma coisa mínima,
nada de mais, porém agora posso falar com conhecimento de causa. A dor que é
estarmos longe dos nossos pais (quando vivemos uma vida inteira ao lado deles
nos bons e maus momentos), dos nossos irmãos (quando o convívio é frequente na
vida um do outro), dos nossos familiares em geral e dos nossos sobrinhos (falo
para quem participa da vida deles, tomando conta deles, ajudando com os trabalhos
de escola, enfim, contudo um pouco). Posso dizer-vos que é uma das piores dores
que pode existir à fase da terra. Quando vemos aqueles que mais amamos, aqueles
que nos marcaram e fazem falta do outro lado da tela tentando segurar a lágrima
que quer sair. É uma dor que esmaga o nosso coração, que nos arrasta para um
buraco escuro que nos faz querer desistir de tudo e voltar para os nossos.
Eu tenho pessoas da
minha família das quais sou muito apegada e das quais penso todos os dias (e elas
sabem quem são), porém quando visualizo uma foto ou um vídeo já antigo é o
suficiente para me derramar em lágrimas devido às memórias que elas me trazem.
Tanto as memórias com
os meus pais como irmãos me marcam e fazem querer reviver esses momentos, porém
se existe alguém que me marque deveras são os meus sobrinhos, dos quais cuidei
e ajudei a criar desde tenra idade. Estes proporcionaram-me momentos
inesquecíveis que só as crianças conseguem “elaborar” marcando-me até aos dias
de hoje. Mas aquela que mais me marcou foi a que vi crescer até à adolescência,
pois acompanhei-a nas suas peripécias, nos seus dilemas, nas suas maluquices,
nos seus momentos bons e menos bons, ou seja, em quase tudo o que me foi
permitido. Ela sabe o quanto me marcou e por tudo o que passamos. Mesmo estando
longe, estou e estarei sempre perto dela para o que der e vier pois sempre
serei a sua tia maluca. É como uma filha que ainda não tive, mas que sempre irá
estar na minha vida!
As memórias são
madrastas, pois conseguem ser muito cruéis fazendo-nos derramar lágrimas ao
relembrar as boas e menos boas recordações que temos junto daqueles que mais
amamos! As memórias só vem clarear de que estamos longe dos que mais queremos!
24.Outubro.2017
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