terça-feira, 24 de outubro de 2017

As memórias

Boas minha gente. Hoje escrevo sobre as memórias, sim, aquelas que nos atormentam fazendo-nos felizes ou tristes, reavivando na nossa mente os momentos já passados!
Todos nós temos memórias, recordações daqueles momentos que nos marcaram e não só!
Momentos bons, dos quais fazemos questão de recordá-los e momentos menos bons, dos quais por mais que tentemos não os conseguimos esquecer.
Pois então quando se viaja para longe da nossa família aí que a saudade aperta e trás todas as recordações à nossa mente fazendo escorregar por vezes alguma lágrima pelo rosto a baixo.
Eu por exemplo, encontro-me longe da minha família, dos quais me acompanharam vida fora e longe daqueles que eu vi nascer e crescer (podendo participar das suas jornadas da vida). Antes eu pensava que a saudade sentida deveria de ser uma coisa mínima, nada de mais, porém agora posso falar com conhecimento de causa. A dor que é estarmos longe dos nossos pais (quando vivemos uma vida inteira ao lado deles nos bons e maus momentos), dos nossos irmãos (quando o convívio é frequente na vida um do outro), dos nossos familiares em geral e dos nossos sobrinhos (falo para quem participa da vida deles, tomando conta deles, ajudando com os trabalhos de escola, enfim, contudo um pouco). Posso dizer-vos que é uma das piores dores que pode existir à fase da terra. Quando vemos aqueles que mais amamos, aqueles que nos marcaram e fazem falta do outro lado da tela tentando segurar a lágrima que quer sair. É uma dor que esmaga o nosso coração, que nos arrasta para um buraco escuro que nos faz querer desistir de tudo e voltar para os nossos.
Eu tenho pessoas da minha família das quais sou muito apegada e das quais penso todos os dias (e elas sabem quem são), porém quando visualizo uma foto ou um vídeo já antigo é o suficiente para me derramar em lágrimas devido às memórias que elas me trazem.
Tanto as memórias com os meus pais como irmãos me marcam e fazem querer reviver esses momentos, porém se existe alguém que me marque deveras são os meus sobrinhos, dos quais cuidei e ajudei a criar desde tenra idade. Estes proporcionaram-me momentos inesquecíveis que só as crianças conseguem “elaborar” marcando-me até aos dias de hoje. Mas aquela que mais me marcou foi a que vi crescer até à adolescência, pois acompanhei-a nas suas peripécias, nos seus dilemas, nas suas maluquices, nos seus momentos bons e menos bons, ou seja, em quase tudo o que me foi permitido. Ela sabe o quanto me marcou e por tudo o que passamos. Mesmo estando longe, estou e estarei sempre perto dela para o que der e vier pois sempre serei a sua tia maluca. É como uma filha que ainda não tive, mas que sempre irá estar na minha vida!
As memórias são madrastas, pois conseguem ser muito cruéis fazendo-nos derramar lágrimas ao relembrar as boas e menos boas recordações que temos junto daqueles que mais amamos! As memórias só vem clarear de que estamos longe dos que mais queremos!


24.Outubro.2017
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