Boas minha gente. Mais
uma vez escrevo sobre as benditas das saudades. Sei que já escrevi
anteriormente das saudades da família e daqueles que mais amamos, por estarem
apenas longe pela distância ou por já terem mudado de plano (terem partido
deste mundo), sendo estes familiares ou apenas amizades.
Estando longe ou
estando perto sempre haveremos de ter saudades dos que nos aquecem o coração,
daqueles que nos fazem derramar uma lágrima ao pensarmos neles.
Pessoas ou “pessoinhas”
de meio metro que nos marcaram de certa forma, seja por terem crescido ao nosso
lado, por termos acompanhado o seu crescimento ou apenas por termos convivido
com elas quase todo o tempo.
Quem é tio/a, filho/a,
primo/a, irmã/o sabe do que falo, dos nossos queridos parentes que crescem
dando-nos o privilégio de poder acompanhá-los e poder fazer parte daqueles
grandes passos das suas vidas por serem os primeiros.
Eu, especificamente sou
marcada por certas “pessoínhas” das quais tive o privilégio de acompanhá-las
nas primeiras etápas de vida e desenvolvimento na adolescência.
Normal não termos uma
ligação igual com todas as pessoas que nos marcaram, porém existem aquelas das
quais a distância só vem trazer lágrimas aos olhos e mágoa ao coração por não
podermos conviver com eles como conviviamos dia-a-dia e por não podermos
partilhar de todos os momentos como antes.
Díficil se lembrar dos momentos passados e revendo fotos que só revivam
na nossa memória todos os momentos já passados juntos, sejam estes com
sorrisos, lágrimas, decisões ou apenas brincadeiras.
As lembranças podem ser
confortantes, porém, estas mesmas também podem ser crúeis não trazendo apenas a
felicidade das lembranças daqueles que mais amamos mas por trazerem-nos de
volta à realidade que estamos longe e não podemos abraçá-los e “agarrá-los”
como antes fazíamos.
A saudade dói e escorre
pelo rosto devido ao aperto que ficamos no coração por estarmos longe dos que
mais amamos (e é assim que escrevo esta publicação)!
(2017)
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