sexta-feira, 29 de julho de 2016

Ao que devemos dar valor

Quantas vezes já protestamos quando as coisas simplesmente não correm como queremos? Pelo mínimo entrave que nos aparece desistimos sempre mal dizendo que a vida está contra nós e coisas assim do género?
Nós deveríamos era dar graças a Deus por termos mais um dia de vida e termos saúde, ou mais uma oportunidade para lutar pela nossa vida (caso as pessoas que têm doenças). Costumamos nos queixarmos por tudo e por nada, andarmos cabisbaixos e dizendo que só os outros têm sorte, isto porque olhamos e pensamos só em nós, pois se olharmos bem à nossa volta e vermos tantos casos por aí fora, iríamos agradecer a vida que temos.
Quantas pessoas têm doenças terminais, passam os dias lutando contra a sua doença e muitas vezes com um sorriso no rosto por terem mais um dia de vida, outras são sem-abrigo, não tendo o que comer nem onde pernoitar, mais outros indivíduos são incapacitados não tendo a facilidade que nós temos a aceder a todos os locais que pretendemos e são logo afastados de certos postos de trabalho pela sua condição física ou motora.
Enfim existem vários tipos e pessoas com os problemas mais variados e sim com razões para se lamentarem, mas não o fazem, preferem erguer-se e lutar mostrando aos outros que está tudo bem e que não são mais nem menos que ninguém, que com força de vontade quase tudo se consegue.
Lamentando é que não se consegue nada!

Siga viver e dar valor à vida que temos!

(2016)

terça-feira, 26 de julho de 2016

A nossa liberdade

De que serve o amor?
Para prender ou soltar?
Causar alegria ou dor,
Para cumprir ou desfrutar?

Para ser feliz,
De ninguém precisamos.
Pois basta começar como aprendiz
E depois ouvir: “bem te avisamos”.

Devemos da nossa liberdade usufruir
E não vir a alguém pedir.
Todos nós somos alguém
Que não deve depender de ninguém.

Vivemos sem ter de dar satisfação
A não ser aos nossos pais.
Pois já chega as nossas preocupações
Que não fogem para outro país!

(2013)

domingo, 24 de julho de 2016

Goodbye my friend / True friendship


Nunca imaginei que isto viesse a acontecer.
Eu acreditei, lutei a ajudei-te.
Não te pedi nada em troca.
Eras o meu melhor amigo.
Conhecia-te há muitos anos,
E existem testemunhas!!!
Nunca pensei que me abandonasses desta forma.
Tão crua e dolorosamente.

Parece que os onze anos que nos ligavam desapareceram.
Os momentos felizes, tristes e até os críticos!
Tudo desapareceu.
Desfizeste o meu coração.
Chorei até não poder mais!
Eras como um irmão para mim.

Defendia-te de corpo e alma, de unhas e dentes,
Mas parece que tudo foi em vão, e te tornou indiferente.
Foram dias, semanas, meses, anos, sempre a te apoiar,
Sempre do teu lado, nos bons e maus momentos.
Já me tinha desiludido antes e consegui superar,
Mas tu? Tu foste de mais.

Quando me dei de conta que não era nada para ti, foi como se me tivessem tirado o chão debaixo dos pés.
O mundo tinha caído em cima dos meus ombros.
O meu coração sentia-se apertado e era como se uma faca estivesse a esfaqueá-lo.
Eu queria encontrar um consolo algures por aí, para conseguir atenuar a dor que reinava dentro de mim.

Desejei acordar deste pesadelo infernal,
Pois era mau de mais!
A dor era imensa.
Eu perdera a vontade de viver!
Desejava morrer, pois a vida não fazia mais sentido.
Eu havia perdido a alegria de continuar esta vida.
Não existia mais aquela força que me fazia levantar de manhã
Para mais um dia de aulas.

Estava de uma tal forma, que não existem palavras para descrever o que sentia. Era um sentimento de revolta, misturado com tristeza, raiva, ódio, saudade, algo difícil de explicar.

Foste uma desilusão para mim. Depois do que juntos passamos!
Espero que um dia não te arrependas do que fizeste!

(2010)



sexta-feira, 22 de julho de 2016

As “pedras” da nossa vida

As pedras existem aquelas das quais conhecemos as suas possíveis formas e as “pedras” da nossa vida que não têm a forma das mais conhecidas mas sim são de uma forma abstracta.
São os famosos obstáculos que surgem perante a nossa escalada que é a vida, mas não têm de ser vistos como uma coisa má, pois os mesmos servem como as tais “pedras” que ajudam a construirmos a escada que subimos para chegar ao “sucesso”, à sabedoria.
Por vezes deixamos-nos ir abaixo devido à quantidade de “pedras” que nos surgem e à dificuldade que estas nos proporcionam, mas estas ajudam-nos a crescer e a aprender a lidar com as dificuldades que nos surgem pela vida fora.

(2016)




quarta-feira, 20 de julho de 2016

A ilha paradisíaca

Será que existe alguém que nunca pensou e se imaginou de férias numa ilha paradisíaca? Algo assim de sonho, tão bom que não tivesse data para acabar.
Passar o dia a descansar, trabalhando para o bronze e para o nosso próprio bem interior. Sem ter de se preocupar com horários a cumprir, obrigações, deveres e muito menos com preços a pagar (seria óptimo).
Penso ser o sonho de qualquer pessoa, vá la, uma viagem de sonho para fugir do nosso dia-a-dia, dos nossos problemas e esquecer de tudo, usufruindo ao máximo desde tempo longe da nossa realidade. Apreciar as paisagens e cenários do local desejado, como que sendo transportado para outro mundo.


Algo que seria tão bom mas ao mesmo tempo quase que meio "complicado" de acontecer.

(2016)




segunda-feira, 18 de julho de 2016

O futuro

Quantos de nós já pensamos no nosso futuro? Se será fácil ou difícil, bondoso ou malvado connosco?
É normal pensarmos nele, pois quem seriamos nós se não nos preocupássemos com o que o futuro nos reserva. Aquela curiosidade que nos consome por dentro fazendo-nos imaginar como será. Perguntar-nos onde estaremos daqui a algum tempo, com quem, fazendo o quê, se teremos sorte ou nem por isso, algo natural, penso eu.

Há quem diga que não devemos pensar, pois é algo que já está destinado ou que irá acontecer com o suceder das coisas na nossa vida. Quem não gostaria de saber nem que fosse uma pontinha do que o “destino lhe reserva”? Pode haver quem o diga, mas duvido que o diga de forma verdadeira.

(2016)

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Os emigrantes

Todos nós sabemos o que se tem passado na nossa Europa, infelizmente os atentados não param… eu não entendo, abrimos a nossa fronteira e acolhemos os emigrantes da melhor maneira possível, disponibilizando as melhores condições que nos são possíveis (visto a situação do nosso país) tanto a nível de escolaridade como de saúde e até de rendimentos, sendo muitos melhores que os próprios habitantes de cá possuem.
Será me consegue explicar o porquê de fazerem atentados? Será que lhes fizemos algo? É-me um pouco complicado percebê-los, supostamente abrimos as nossas portas para cá entrarem visto que nos seus países o “cenário” não era assim tão favorável fazendo com que saíssem de lá. Porquê?
Sei que por um “individuo” ter feito o que fez não quer dizer que os outros emigrantes sejam e pensem da mesma maneira, mas será que não é demasiada coincidência quando abrimos a fronteira para acolhe-lhos que começam estes “tristes acontecimentos”?

Se ofendo alguém peço desculpa, mas é algo que pertence á nossa atualidade e que me causa uma profunda confusão.

(2016)