O ser humano durante a sua “estadia” nesta vida tem de criar
relações/ligações com outros seres para poder comunicar, pois este é um ser
sociável por necessidade.
Desde a nossa infância criamos amizades com os nossos amiguinhos com
os quais brincamos e convivemos no dia-a-dia, aquando que da adolescência, com
os nossos colegas que nos assimilamos e achamos que têm piada.
Já quando estamos no secundário e universidade estas nossas amizades
passam a ser mais selectivas ao ponto de sabermos em quem podemos confiar mais e
em quem podemos pensar que pode vir a ser uma amizade de longa data.
Existem amizades que vêm desde o tempo de escola, vindo assim a durar
anos e anos, fortalecendo a relação entre as pessoas envolvidas, mas podendo
também acontecer a certas amizades de longa data virem a terminar por
distanciamentos ou mesmo por coisas tontas pronunciadas por ambas as partes.
A sensação de uma pessoa sentir que tem uma amizade
verdadeira, de longa data, daquelas que têm historias por contar (tanto de
acontecimentos alegres ou tristes) é uma sensação única. Quando reencontramos
aquela pessoa que podemos estar longe algum tempo mas mesmo assim parecer que
nunca se separaram. Mesmo com o distanciamento físico, nada impede que haja um
corte de contacto, ou seja, com as novas tecnologias tornamos mais perto uns
dos outros, mesmo com quilómetros de distância. A amizade verdadeira é aquela
das boas e más horas, dos conselhos e risadas, das brincadeiras e sermões.
Infelizmente muitos dos adolescentes e mesmo adultos julgam
uma amizade ser logo verdadeira devido a apenas umas horas ou dias de
convivência, mas isso não é uma amizade verdadeira. Uma amizade verdadeira trás
anos de bagagem, muitas histórias, momentos, fotografias, músicas e até mesmo
brincadeiras que só as pessoas envolvidas percebem-nas.
Uma grande amizade é aquela que podes tratar a pessoa de
irmã/o, mesmo como um membro de família e que por vezes pode nos conhecer
melhor que os nossos próprios parentes.
Uma amizade verdadeira é para uma vida inteira e não se
perde por uma brincadeira tonta!
(2016)